quarta-feira, 22 de abril de 2009

É possível renascer...

É Possível Renascer é o título do livro que retrata a história de vida da mãe de uma das minhas alunas. À primeira vista a história pode parecer lamechas, mais do mesmo, sei lá... Sei que se me deparasse simplesmente com o livro pensaria, muito provavelmente, que era mais um livro daqueles escritos simplesmente para vender... Mas não. Hoje tive a oportunidade de conhecer a Irene e a autora do livro. Vieram à Escola falar um pouco sobre a esperança, aquela que dizem que é a última a morrer... E gostei. Gostei sobretudo dos sorrisos e da forma leve e entusiástica como tentaram vender a história. Gostei da força que ambas transmitiram aos presentes: uma a quem amputaram braços e pernas, outra a quem um erro tirou o filho. Poderia ter saído do auditório triste... Saí, porém, com um sorriso nos lábios e com a certeza de que é possível renascer.

Agora tenho de ir trabalhar e arranjar tempo para ler o livro.

3 comentários:

Anónimo disse...

Poderia ser "mais um livro escrito simplesmente para vender", "uma história lamechas"...Isso que chama de histórias lamechas são HISTÓRIAS DE VIDA, é da vida de pessoas reais, e, normalmente, "estes" livros não são escritos para vender mas para dar um testemunho, par ajudar outras pessoas. Gostou da maneira como ela "vendeu" o livro?!

Mais respeito e maturidade. Há coisas que ainda não entende.Felizmente.

Maria de Fátima

No bai disse...

Maria de Fátima,

parece-me que não entendeu aquilo que eu queria dizer.
Em momento algum quis desvirtuar o objectivo da escrita deste livro. Quando falo de "mais um livro escrito simplesmente para vender", não me estou a referir a ESTE livro. Refiro-e ao facto de haver pessoas que usando histórias de outras, as escrevem, não com o objectivo de dar testemunho, de ajudar, de transmitir esperança, mas simplesmente com fins lucrativos, o que sei não ser o caso.
Ao dizer que "Gostei da forma como vendeu o livro", não refiro ao vender, vender. Todos nós vendemos, seja a nossa imagem, seja o nosso sorriso, seja a nossa tristeza, seja a nossa experiência de vida.
Sinto-me ofendida com as suas palavras, mas sei que não entendeu as minhas. Aliás, se me conhecesse, em momento algum seria tão inconveniente e injusta.

sfg disse...

De facto, não entendo o que levou a srª Maria de Fátima a ficar tão ofendida com as palavras usadas no post, já que a ideia com que se fica, ao lê-lo, é exactamente o oposto ao que refere no seu comentário.
Pessoalmente, quando eu li o post fiquei com vontade de ler o livro, já que a autora deste blog transmite uma ideia muito positiva do mesmo e tenho pena que não tenha entendido isso!
E sim, se conhecesse a autora do blog "em momento algum seria tão inconveniente e injusta."