quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
ADD
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Morrer lentamente
quem não lê, quem não ouve música,
quem destrói o seu amor próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o "preto no branco" e os "pontos nos is"
a um turbilhão de emoções indomáveis,
justamente as que resgatam brilho nos olhos,
sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no
trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da
chuva incessante, desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo
exige um esforço muito maior do que o simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Já li... :)
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
valter hugo mãe

Vencedor do Prémio José Saramago com o romance o remorso de baltazar serapião, Quidnovi, 2006, sobre o qual José Saramago disse: «Este livro é um tsunami, não no sentido destrutivo, mas da força. Foi a primeira imagem que me veio à cabeça quando o li. [...] Quando foi publicado? E os sismógrafos não deram por nada? Oh, que terra insensível: este livro é uma revolução. Tem de ser lido, porque traz muito de novo e fertilizará a literatura. Por vezes tive a sensação de estar a assistir a um novo parto da língua portuguesa.».Autor também do romance o nosso reino, Temas & Debates, 2004, considerado pelo Diário de Notícias o melhor romance português editado nesse ano.
Escreveu diversos livros de poesia, entre os quais: bruno, Littera, 2007; pornografia erudita, Edições Cosmorama, 2007; livro de maldições, Objecto Cardíaco, 2006; o resto da minha alegria seguido de a remoção das almas, Cadernos do Campo Alegre, 2003; útero, Quasi, 2003; a cobrição das filhas, Quasi, 2001 e três minutos antes de a maré encher, Quasi, 2000.
Sobre a sua obra: A meta física do corpo, sobre a poesia de valter hugo mãe, seguido de uma antologia, de Rui Lage, Edições Cosmorama, 2006.
Organizou as antologias: O Encantador de Palavras, poesia de Manoel de Barros; Série Poeta, em homenagem a Julio – Saúl Dias; Quem Quer Casar com a Poetisa, poesia de Adília Lopes; O Futuro em Anos-Luz, por sugestão do Porto 2001; Desfocados pelo Vento, A Poesia dos Anos 80, Agora; Cântico Negro, poesia de José Régio, em colaboração com Luís Adriano Carlos.
A sua poesia está traduzida/editada em antologias ou livros autónomos em países como Espanha, Brasil, República Checa, Tunísia, Israel, Alemanha, Suiça, França, Eslovénia, Estónia e Estados Unidos da América.
Esporadicamente, dedica-se às artes plásticas, tendo realizado a sua primeira exposição, intitulada o rosto de gregor samsa, no final de 2006 na Galeria Símbolo (Rua Miguel Bombarda, Porto), preparando a segunda, ainda sem título, para o final de 2008.
Madalena, Manuela,... sei lá!
Em Dezembro combinei com as minhas alunas aquilo que elas iriam fazer no Projecto Individual de Leitura no 2º período.
De Dezembro até Fevereiro, prepararam dois poemas de Camilo Pessanha, para apresentar à turma.
Há uma aluna que começa a presentar o poema Madalena. Deixei-a falar um bocado e depois perguntei:
Eu: - Quem é Madalena?
Eu: - Não sei se reparaste, mas no início do poema há uma citação bíblica...
R.: - Ó professora, eu sou agnóstica.
Madalena
...e lhe regou de lágrimas os pés e os
enxugou com os cabelos da sua cabeça.
Evangelho de S. Lucas.
Ó Madalena, ó cabelos de rastos,
Lírio poluído, branca flor inútil...
Meu coração, velha moeda fútil,
E sem relevo, os caracteres gastos,
De resignar-se torpemente dúctil...
Desespero, nudez de seios castos,
Quem também fosse, ó cabelos de rastos,
Ensanguentado, enxovalhado, inútil,
Dentro do peito, abominável cómico!
Morrer tranquilo, - o fastio da cama...
Ó redenção do mármore anatómico,
Amargura, nudez de seios castos!...
Sangrar, poluir-se, ir de rastos na lama,
Ó Madalena, ó cabelos de rastos!
Camilo Pessanha
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Visitas, precisam-se!!!

DIVULGUEM ...
Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre , mas que está prestes a ser desactivada por falta de acessos.
Imaginem um lugar onde nós podemos gratuitamente:
· Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ;
· escutar músicas em MP3 de alta qualidade;
· Ler obras de Machado de Assis Ou a Divina Comédia;
· ter acesso às melhores histórias infantis e vídeos da TV ESCOLA e muito mais.
Esse lugar existe!
O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso,
basta aceder ao site:
http://www.dominiopublico.gov.br/
Só de literatura portuguesa são 732 obras!
Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desactivar o projecto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno.
Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.
Divulguem para o máximo de pessoas!
Obrigada!
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Destino
Temo, Lídia, o destino. Nada é certo.
Em qualquer hora pode suceder-nos
O que nos tudo mude.
Fora do conhecido é estranho o passo
Que próprio damos. Graves numes guardam
As lindas do que é uso.
Não somos deuses; cegos, receemos,
E a parca dada vida anteponhamos
À novidade, abismo.
Amigos PASEG
sábado, 7 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Fui vítima de burla
Atenção ao 3345!
Fui vítima de burla e já apresentei queixa na GNR.
Para perceberem o que se passou deixo aqui o texto que apresentei como queixa.
Espero que sirva de AVISO para alguns que não estão atentos ao extracto das suas comunicações.
"Exmos Senhores:
Há já algum tempo que verificava que o meu saldo do telemóvel se esgotava rapidamente. Hoje carreguei o telemóvel e após ter feito uma chamada, verifiquei que tinha menos quatro euros. Fui verificar o meu extracto online da TMN e constatei que esse dinheiro tinha sido retirado aquando da recepção de umas mensagens de um número: 3345.
Comecei a ver o meu extracto e verifiquei que desde dia 5 de Novembro de 2008 até hoje (04/02/2009) me foram retirados 40 euros. Não é possível ter acesso ao extracto antes de dia 04 de Novembro.
Contactei a TMN por quatro vezes e foi-me prontamente dito o nome da empresa (Messaging Solutions) e foi-me dado um contacto telefónico. Tentei contactar a empresa, mas a chamada foi desviada.
Voltei a contactar a TMN para não deixarem que aquele número me retirasse dinheiro e disseram-me que bastava enviar uma mensagem para o mesmo número a dizer STOP e parariam com o envio de mensagens.
Entretanto estive a pesquisar na internet e verifiquei que há várias queixas no mesmo sentido.
Todos os burlados dizem nunca terem dado autorização para que o dinheiro lhes fosse descontado. O mesmo aconteceu comigo.
Voltei a contactar a TMN a pedir o comprovativo da minha autorização, mas disseram-me que não o podiam fazer porque não tinham acesso ao mesmo.
Eu enviei a mensagem a dizer "STOP" e recebi uma de volta de outro número (3050) a dizer "O pedido para cancelar subscrição do serviço foi aceite".
Reitero o facto de não ter havido subscrição de serviço nenhum e de eu estar a ser vítima de burla. "
P.S.: Há queixosos a dizer que mesmo depois de terem enviado o STOP, o dinheiro lhes continuou a ser retirado.
Eu estarei atenta.
Cachalote
