MIGUEL TORGA
Gerês, 11 de Agosto de 1952.
Porque paira tão alto o teu desdém,
Deus das velhas montanhas de granito?
Rasgo a carne a subir aonde o meu grito
Te diga a solidão que me devora,
E quando aí chego a rastejar, contrito,
É mais acima que o mistério mora!
Miguel Torga
in: Diário VI
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